HUMILDADE E SIMPLICIDADE

Em minha última experiência em um corpo físico, lutei para compreender as dificuldades das pessoas e ajudá-las a enfrentar o preconceito, a fome, a exclusão social e a miséria. Por mais que eu me esforçasse, percebia que o descaso da humanidade era enorme, mas, ainda assim, perseverei até os últimos dias de minha vida, sem esmorecer. Meu único arrependimento foi o de não poder ajudar mais pessoas. Nunca me importei com as críticas e com as ideias que discordavam do trabalho que realizava, pois não tinha tempo a perder, pessoas precisavam de

ajuda, não poderia ficar de braços cruzados. Se ajudar uma pessoa necessitada é algo gratificante que faz bem ao coração, imagine então, milhares. Ninguém precisa saber de nossas boas ações, pois o elogio desejado não mata fome, nem tira os sofrimentos das pessoas, muito menos resolvem os problemas sociais, servem apenas para inflar o ego e a vaidade. Deus conhecia todo o meu trabalho, mas em nenhum momento Ele me elogiou pelas minhas atitudes, pois nada fiz além do que era necessário e se consegui fazer, não foi porque eu possuía méritos, mas sim, um pouco de esforço e boa vontade para melhorar a vida das pessoas, aliviando seus sofrimentos.

Não se faz uma boa ação sem existir dentro de nós um bom sentimento, pois quando não existe o amor, toda ação se torna reflexo do interesse pessoal de cada um.

Quando se expressa uma palavra para levar o conforto a uma pessoa, deve-se sempre utilizar um sinônimo simples de fácil entendimento, sem se preocupar com beleza da pronúncia, ou com a dificuldade de sua ortografia, não se preocupe em dar ênfase à palavra, mas sim, no resultado que obterá, proporcionando mesmo que pouco, o conforto às pessoas necessitadas.

Lembrem-se que as pessoas devem se esforçar para se instruírem, mas nem todos têm acesso a esse processo, então, em vez de esperar a melhora intelectual das pessoas, por que não nos tornamos mais humildes, explanando de forma simples e fácil, para que o amparo e o conforto cheguem a todos os corações? Digo isto, pois, a maioria das pessoas que ajudei, sentia-se mais feliz, não pela ajuda que saciava sua fome e outras necessidades básicas, mas pela oportunidade de receber de alguém, a atenção necessária para que pudesse ser ouvida e compreendida, sem ser alvo de críticas destrutivas.

Então, poucas palavras bastavam para levar um pouco de alegria em suas vidas; palavras com humildade e simplicidade, tudo com muito amor e carinho.

Madre Tereza de Calcutá (Espírito) Yssao (médium)

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